Nikola Jokic, astro do Denver Nuggets, decidiu adiar as negociações por uma renovação contratual, mesmo já estando apto a assinar uma extensão de três anos no valor de US$ 206,4 milhões (cerca de R$ 1,135 bilhão). O pivô de 30 anos prefere aguardar até o próximo verão norte-americano, quando poderá firmar um contrato ainda mais lucrativo: quatro anos por US$ 285,4 milhões (R$ 1,57 bilhão). A diferença entre os valores reflete o impacto do aumento do teto salarial e incentivos previstos para a próxima temporada.
Jokic tem até o dia 20 de outubro para aceitar a proposta atual. Caso não assine, seguirá vinculado ao contrato vigente, assinado em 2022, que ainda tem três anos restantes e soma US$ 276 milhões (aproximadamente R$ 1,518 bilhão). O último ano do acordo, referente à temporada 2027-28, é uma opção do próprio jogador, avaliada em US$ 62,8 milhões (R$ 345,4 milhões). Essa cláusula seria anulada caso uma nova extensão fosse firmada antes.
O presidente dos Nuggets, Josh Kroenke, confirmou o interesse da franquia em manter Jokic e disse que o atleta terá liberdade para decidir o melhor momento para renovar.
“Com certeza vamos apresentar a proposta. Mas também explicaremos todos os detalhes financeiros entre assinar agora ou mais tarde. Sempre fomos transparentes com ele. A decisão será dele e da família, e vamos apoiá-lo”, afirmou Kroenke.
Tricampeão da NBA e sete vezes eleito para o All-Star Game, Jokic é um dos principais nomes da liga. Escolhido apenas na 41ª posição do Draft de 2014, o pivô sérvio fez história ao liderar o Denver Nuggets à conquista do primeiro título da franquia, em 2023, sendo eleito o MVP das Finais.
Na última temporada, manteve atuações de alto nível com médias de 29,6 pontos, 12,7 rebotes e 10,2 assistências em 70 jogos da temporada regular, números que representaram recordes pessoais em pontos e assistências. Nos playoffs, também brilhou: 26,2 pontos, 12,7 rebotes e 8 assistências por partida, em 14 jogos disputados.
Ao longo da carreira, Jokic já soma 745 partidas de temporada regular, com médias de 21,8 pontos, 10,9 rebotes e 7,2 assistências, estatísticas que o colocam entre os jogadores mais completos da história recente da NBA.