Em meio a rumores sobre um possível racha entre a SAF do Botafogo e o Botafogo Social, o empresário John Textor fez questão de negar qualquer crise interna e reafirmar seu compromisso com o clube. O dono da Eagle Football, gestora do futebol alvinegro, declarou que pretende permanecer à frente do Glorioso “até o fim da vida”, e ainda aproveitou para provocar a SAF do Vasco, em meio ao impasse com a 777 Partners.
“Os acionistas vão continuar ajudando. Eu disse que gostaria de morrer nesse clube, e vou morrer no Botafogo. Não sei se isso significa que serei o líder para sempre, mas a Eagle Football vai continuar apoiando esse grande clube. Temos roupa suja para lavar, como toda família, mas vamos passar por isso, não importa como”, afirmou Textor em entrevista ao ge.
O empresário descartou qualquer atrito com o presidente do Botafogo Social, João Paulo Magalhães, e garantiu que a relação entre as partes segue sólida. Segundo ele, o modelo de gestão do clube é estável e distante dos problemas enfrentados por outras SAFs no futebol brasileiro.
“João Paulo comanda o clube social, e eles têm suas opiniões. Eles têm 10% do Botafogo e estão sempre convidados a colaborar. Mas a Eagle Football detém 90%. Não somos o Vasco, isso não é a 777. Temos bons acionistas, boa governança e não há necessidade de mudanças”, destacou.
Textor também rebateu os rumores de que poderia se afastar da SAF em meio à disputa judicial envolvendo a Eagle Football e o fundo de investimentos Ares. O norte-americano explicou a estrutura societária da empresa e garantiu que segue no controle.
“Essa notícia é baseada em nada. Não tem como haver uma reunião da Eagle sem eu estar envolvido. Sou o sócio majoritário da Eagle Football Holdings, que controla a MIDCO, da qual sou o único diretor. Ela é dona da BIDCO, ligada aos clubes. A diretoria da BIDCO tem eu, Mark Affolter (da Ares) e Chris Mallon. Haverá mudanças nesse grupo em breve, mas eu continuarei”, concluiu.