A exclusão do Club León do Mundial de Clubes da FIFA 2025, anunciada oficialmente nesta semana, parecia encerrar as chances de nomes como James Rodríguez e Andrés Guardado disputarem o torneio. No entanto, uma articulação nos bastidores pode manter o meia colombiano no radar da competição, mas por outro clube.
De acordo com o jornalista Juan Castro, do jornal espanhol Marca, o Pachuca, que assim como o León pertence ao Grupo Pachuca, avalia a possibilidade de solicitar o empréstimo de James durante a janela de transferências especial aberta pela FIFA entre os dias 1º e 10 de junho. Essa brecha foi criada justamente para ajustes nos elencos antes do início da nova versão expandida do Mundial de Clubes, que será realizado nos Estados Unidos.
A ideia em estudo seria um acordo de curta duração, com James atuando pelo Pachuca ao longo do Mundial, o que atenderia a múltiplos interesses: manter em campo uma das estrelas da competição, justificar o alto investimento feito pelo León em sua contratação e reforçar a visibilidade global do Grupo Pachuca durante o torneio.
Segundo a reportagem, dirigentes do grupo já se mobilizam para verificar a viabilidade legal da operação, uma vez que os dois clubes fazem parte do mesmo conglomerado, justamente o motivo da exclusão do León. A FIFA entendeu que haver dois representantes do mesmo grupo no Mundial violaria as regras contra multipropriedade.
A decisão gerou forte reação interna. Jesús Martínez, presidente do Grupo Pachuca, teria expressado indignação com o veredito do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), classificando-o como juridicamente discutível. Fontes ligadas ao grupo também acusam a FIFA de favorecer o Club América, que agora disputará a vaga com o Los Angeles FC, no fim de maio. O vencedor entrará no Grupo C da competição, o mesmo do Flamengo.
Se confirmado o empréstimo de James, o movimento poderá reaquecer as discussões sobre os limites da multipropriedade e o impacto dessas relações na organização de torneios internacionais.