A estreia da Inter de Milão no Mundial de Clubes foi marcada por críticas contundentes ao estado do gramado no Rose Bowl, em Los Angeles. Após o empate em 1 a 1 contra o Monterrey, na última terça-feira (17), o atacante e capitão Lautaro Martínez não escondeu a insatisfação com o campo, considerado prejudicial ao desempenho da equipe.
“O gramado não ajudou, tivemos dificuldades por causa disso. Estava seco Mas, bem, eles (Fifa) escolheram esses estádios e nós temos que nos adaptar”, afirmou Lautaro, que ainda teve um gol anulado por impedimento durante a partida válida pelo Grupo E.
As queixas do camisa 10 da Inter somam-se às reclamações de outros jogadores presentes no torneio. No último domingo (15), após a goleada sofrida pelo Atlético de Madrid diante do Paris Saint-Germain por 4 a 0, o meio-campista Marcos Llorente destacou as dificuldades enfrentadas devido ao calor intenso na cidade californiana.
“É impossível jogar assim, a essa hora, com esse calor. Minhas unhas dos pés doíam. Não consegui correr direito. Como é igual para todos, não é desculpa”, desabafou o espanhol, evidenciando o desgaste físico provocado pelas condições adversas.
Com estas manifestações, fica evidente o desafio que os clubes enfrentam para adaptar seu futebol às particularidades do Mundial de Clubes realizado em Los Angeles, onde o calor e a qualidade do gramado têm sido pontos de atenção.