A derrota de virada do Brasil por 3 a 2 para o Japão, nesta terça-feira (14), em Tóquio, repercutiu amplamente na imprensa internacional. O resultado histórico, o primeiro triunfo japonês sobre a Seleção em 14 confrontos desde 1989, foi tratado como um marco para o futebol asiático e um alerta para o time de Carlo Ancelotti.
Na Argentina, o jornal Olé afirmou que a virada “abalou o Brasil meses antes da Copa do Mundo de 2026”, destacando o impacto psicológico do revés sobre uma das principais seleções do planeta.
Em Portugal, a cobertura foi igualmente dura. O diário A Bola classificou o tropeço como um “escândalo”, enquanto o Record definiu o resultado como uma “surpresa monumental” diante da tradição brasileira.
Na Espanha, o tom também foi de crítica. O jornal Marca descreveu o triunfo japonês como uma vitória “épica”, ressaltando que a Seleção Brasileira “voltou à realidade” após a goleada por 5 a 0 sobre a Coreia do Sul na última sexta-feira (10). Já o AS foi ainda mais incisivo: chamou o jogo de “desastre” e destacou a “noite trágica” do zagueiro Fabrício Bruno, autor de um gol contra e envolvido em falhas decisivas.
O revés, além de encerrar um tabu de 36 anos, levanta dúvidas sobre o momento da equipe comandada por Ancelotti, que ainda busca consistência a menos de um ano e meio do Mundial de 2026.