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Hamilton enfrenta desafios na Ferrari, e chefe de equipe Vasseur explica dificuldades do heptacampeão

00:08, 21 agosto 2025
Aline Feitosa
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A temporada 2025 de Lewis Hamilton, sua primeira na Ferrari, tem se mostrado repleta de desafios para o heptacampeão da Fórmula 1. Atualmente na sexta colocação do campeonato de pilotos, com 109 pontos, atrás do companheiro Charles Leclerc, que soma 151, o britânico tem enfrentado dificuldades para se adaptar ao novo ambiente da Scuderia, apesar de já ter vencido a corrida sprint da China.

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Em entrevista ao portal alemão Auto Motor und Sport, o chefe de equipe Frédéric Vasseur comentou sobre o início complicado de Hamilton e destacou que o piloto tem reações “extremas” à imprensa, o que acaba agravando a percepção das dificuldades. “Lewis é muito autocrítico. Ele é sempre extremo em suas reações, às vezes julga o carro com dureza excessiva, às vezes a si mesmo. Quer extrair o máximo de si e de todos na equipe. Nesses momentos, é preciso trazê-lo de volta e mostrar que, no Q2, ele ficou apenas um décimo atrás do piloto que conquistou a pole. Isso não é nenhum desastre”, explicou.

Vasseur reconheceu que a mudança para a Ferrari, após 18 anos em equipes britânicas (McLaren e Mercedes), exigiu mais tempo de adaptação do que a equipe esperava. “Olhando para trás, subestimamos a mudança para um novo ambiente. Quando Lewis chegou à Ferrari, ingenuamente pensamos que ele teria tudo sob controle. Mas ele não é como Carlos Sainz, que troca de equipe a cada poucos anos. Lewis precisou de quatro a cinco corridas para colocar a situação sob controle. Desde o GP do Canadá, na verdade, ele está no caminho certo”, comentou.

O chefe francês também detalhou que muitas das dificuldades de Hamilton são amplificadas pela imprensa, já que o piloto se mostra mais calmo durante os briefings após as corridas. “A mensagem que ele transmite nesses momentos só piora as coisas. Na maioria das vezes, ele é tão extremo apenas diante da imprensa. Quando entra na sala de briefing, geralmente já está mais calmo. Esse é simplesmente o jeito dele”, disse Vasseur.

O dirigente da Ferrari enfatizou ainda que o trabalho da equipe é manter Hamilton confiante e focado, lembrando que a diferença entre sua performance e a de Leclerc, em casos como Budapeste, foi mínima: “Muitas vezes são as circunstâncias. Em Budapeste, ele ficou à frente de Charles no Q1 e foi apenas uma décima mais lento no Q2. Para avançar, faltaram 15 milésimos. Isso não é nenhum desastre”.

Segundo Vasseur, Hamilton exige muito de si e da equipe, mas essa intensidade é parte de seu sucesso e de sua busca constante por excelência. “Ele exige muito. Dos outros, mas também de si mesmo. Sei lidar com isso. Nico Hülkenberg era igual quando correu para mim na Fórmula 3. Ele exigia muito, mas sempre estava pronto para trabalhar”, concluiu.

Publicado em: Notícias,
Rostos: Lewis Hamilton
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