Guardiola elogia futebol sul-americano e admite sonho de treinar na América do Sul: “Por que não?”

Aline Feitosa
O bom desempenho dos clubes sul-americanos na Copa do Mundo de Clubes tem despertado atenção ao redor do mundo, inclusive de Pep Guardiola. Em entrevista coletiva neste sábado (21), véspera do confronto do Manchester City contra o Al Ain, o técnico espanhol não escondeu sua admiração pela paixão e intensidade dos times do continente.

Questionado se aceitaria um dia comandar uma equipe sul-americana, Guardiola foi direto:
“Por que não? Estou amando o que estou vendo. Botafogo, Fluminense, os times brasileiros e argentinos… a forma como comemoram os gols, como jogam juntos. É uma cultura. Os torcedores deles estão em maior número aqui do que os europeus. É sobre isso, você tem que viver a competição”.

Aos 54 anos, o treinador exaltou o legado sul-americano no futebol mundial e o impacto que os jogadores do continente têm nas principais ligas da Europa.
“Muita coisa boa na história do futebol veio da América do Sul. Brasil, Argentina, Colômbia, Uruguai… Os melhores jogadores saem de lá. Depois, é claro, muitos vão para a Europa por questões econômicas e de prestígio”, explicou.

Guardiola também comentou sobre a relação desigual entre clubes europeus e sul-americanos com o Mundial de Clubes. Segundo ele, enquanto conquistas do torneio costumam ser tratadas com frieza na Europa, na América do Sul o título é vivido de forma intensa.
“Quando ganhamos com o Barcelona ou com o City, nada mudou. Já os sul-americanos fazem um carnaval. E está certo. Eles valorizam. Por isso, quero ir o mais longe possível, mesmo que a gente não ganhe”.

O treinador também ironizou quem se surpreende com as derrotas europeias nesta edição do torneio.
“As pessoas ficam chocadas quando um europeu perde. Bem-vindo ao mundo real, meu amigo. Parece que estavam olhando para o umbigo e não perceberam que os outros também jogam bola. Eles são bons”.

Sobre o jogo deste domingo, Guardiola confirmou que mudará completamente a escalação em relação à estreia contra o Wydad Casablanca, vencida por 2 a 0. A exceção será Rodri, que continuará no banco de reservas. O volante espanhol voltou recentemente após nove meses se recuperando de uma grave lesão ligamentar.

“Ele está melhorando, mas ainda é um processo. A lesão foi séria, de dez a doze meses. Se ele puder jogar 20 ou 30 minutos, já é ótimo. Sei que ele quer voltar, mas precisamos protegê-lo”,concluiu.

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