O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1 volta a transformar a capital paulista em um dos centros esportivos mais vibrantes do mundo. Entre os dias 7 e 9 de novembro, cerca de 300 mil pessoas devem passar pelo Autódromo de Interlagos, reforçando o status do evento como o de maior impacto econômico do país.
De acordo com dados divulgados em coletiva de imprensa na última quinta-feira (30), o impacto econômico total do GP deve alcançar R$ 2 bilhões, além de gerar aproximadamente 2 mil empregos diretos e indiretos. O CEO do GP de São Paulo, Alan Adler, destacou que o retorno vai muito além dos números financeiros.
“ A Fórmula 1, ao vivo, alcança mais de 100 milhões de telespectadores em todo o mundo. São mais de 170 países vendo São Paulo, o autódromo e a cidade. Isso gera um retorno de imagem estimado em quase 460 milhões de dólares. Se fosse necessário investir para alcançar essa visibilidade, custaria cerca de 470 milhões de dólares”, explicou Adler, reforçando o peso do evento na projeção internacional da capital.
O executivo também ressaltou que o entorno do autódromo recebeu obras de modernização que somam R$ 500 milhões, garantindo mais conforto ao público e ampliando as possibilidades de uso do espaço para outros eventos de grande porte.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, presente na coletiva, destacou que o investimento em Interlagos faz parte de uma política de valorização de espaços públicos estratégicos para o turismo e o entretenimento.
“Nós tínhamos no Autódromo de Interlagos um equipamento deficitário. Hoje, ele é superavitário. Optamos por investir aqui e transformar o local em um polo de oportunidades, com grandes shows, eventos e mais atividades ligadas ao automobilismo”, afirmou o prefeito.
Com números expressivos e ampla visibilidade internacional, o GP de São Paulo reafirma o papel de Interlagos como um dos maiores símbolos do esporte a motor e um dos principais motores econômicos e turísticos da cidade.