O Governo do Estado do Rio de Janeiro incluiu o Complexo do Maracanã entre os imóveis que podem ser vendidos para reduzir a dívida com a União. A medida foi aprovada nesta quarta-feira (22) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj). Ao todo, 30 novos bens foram adicionados à lista de possíveis alienações, enquanto outros 16 foram retirados.
Segundo o deputado Rodrigo Amorim (União), presidente da CCJ, a manutenção do Maracanã gera custos elevados ao Estado, mesmo com a atual concessão. “Atualmente, o Governo do Estado paga fortunas de manutenção do Complexo do Maracanã, sem uma concessão longeva. O Executivo gasta, em média, R$ 1 milhão com cada partida realizada no estádio”, afirmou o parlamentar.
A proposta ainda precisa ser apreciada pelo plenário da Alerj, onde pode sofrer modificações antes de seguir para sanção ou veto do governador.
Atualmente, o Complexo do Maracanã, que engloba o Estádio Jornalista Mário Filho (Maracanã) e o Ginásio Gilberto Cardoso (Maracanãzinho) , é administrado pela empresa Fla-Flu Serviços S.A., formada por Flamengo e Fluminense. O contrato de concessão, firmado em 2024, tem validade de 20 anos e abrange a operação, gestão e manutenção dos dois equipamentos esportivos.