Ginasta romena Denisa Golgota denuncia assédio físico e psicológico durante Mundial na Indonésia
Sem citar nomes, Golgota relatou que enfrentou discriminação, ameaças e maus-tratos dentro da própria seleção durante o torneio.
“O assédio não se limitou à sala de treinamento. Apresentei uma queixa que foi totalmente ignorada pela federação”, declarou a ginasta, que conquistou duas medalhas no Campeonato Europeu de 2018.
Em seu depoimento, a atleta revelou ter recebido ameaças de violência física.
“ Ouvi coisas horríveis, como: “quero bater na boca dela até que fique desfigurada e precise de cirurgia estética”. Nunca imaginei passar por algo assim. Ainda não revelei o nome do responsável, mas talvez o faça no futuro, afirmou.
Golgota também descreveu o isolamento e a falta de apoio que viveu durante a competição.
“ A única pessoa que realmente se importava comigo em Jacarta era Corina (da comissão técnica). Ninguém mais demonstrava preocupação com meu desempenho ou com minha condição de competir “,contou.
A denúncia da ginasta provocou repercussão na Romênia e reacendeu o debate sobre o ambiente abusivo e a falta de acolhimento em equipes de ginástica, um tema recorrente em diferentes países nos últimos anos.
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