George Russell aposta em corridas mais dinâmicas e vê Interlagos como palco ideal para ultrapassagens na reta final da F1

Depois do GP dos Estados Unidos, o britânico havia desabafado que as provas estavam se resumindo a “corridas até a curva 1”, frustrado por ter largado e terminado na sexta posição. Agora, ele acredita que o cenário pode ser diferente no Brasil.

“É natural que, com o regulamento estável há alguns anos, os carros fiquem muito próximos em desempenho. Mas isso também mostra o quanto a Fórmula 1 está equilibrada: diferentes equipes pontuam toda semana, e diferentes equipes chegam ao Q3. Isso torna as ultrapassagens mais difíceis, mas também deixa tudo mais competitivo”, avaliou Russell.

O piloto também destacou que o futuro da categoria promete grandes transformações. A partir de 2026, a Fórmula 1 adotará um novo regulamento técnico, com mudanças significativas nas unidades de potência e o fim do efeito solo, elemento que causou desafios para diversas equipes, inclusive a Mercedes.

“Foi um desafio em algumas das últimas corridas, mas não significa que será o mesmo em Interlagos ou nas provas finais. E o próximo ano trará um cenário completamente novo”, afirmou o britânico.

A expectativa é alta para o GP de São Paulo, que acontece entre os dias 7 e 9 de novembro, no autódromo de Interlagos. A 21ª etapa da temporada promete ser decisiva na disputa pelo título mundial.

O campeonato, antes dominado por Oscar Piastri, mudou de rumo nas últimas corridas. O australiano da McLaren, que chegou a liderar com folga após o GP da Holanda, perdeu rendimento e viu o companheiro Lando Norris assumir a ponta da tabela, agora com 357 pontos, apenas um à frente de Piastri.

Enquanto isso, Max Verstappen ressurgiu na briga. O tricampeão da Red Bull venceu três das últimas quatro corridas e soma 321 pontos, reduzindo a diferença e reacendendo a disputa pelo título.