Gabriel Bortoleto busca voltar a brilhar na Fórmula 1 neste fim de semana no GP da Itália, em Monza, depois de uma atuação abaixo do esperado no GP da Holanda, onde terminou em 15º. O brasileiro perdeu seis posições na largada e ainda enfrentou problemas estratégicos da Sauber.
O Autódromo Nacional de Monza, conhecido como o Templo da Velocidade, pode ser terreno fértil para o piloto. Com longas retas e curvas técnicas, cerca de 80% da pista permite acelerar a fundo, cenário que favorece o carro da Sauber, projetado para ter alta performance em retas. O circuito, que Bortoleto conhece bem desde sua passagem por categorias de base, já proporcionou bons resultados ao brasileiro, que pontuou em Montreal e Spa-Francorchamps, pistas de perfil semelhante.
O desempenho do C45 em velocidade máxima também é um trunfo. Os dados das chamadas speed traps mostram que tanto Bortoleto quanto seu companheiro Nico Hulkenberg costumam figurar entre os top-10. Hulkenberg, inclusive, garantiu pódio em Silverstone com configuração voltada às retas, enquanto Bortoleto equilibra mais o carro e se destacou nas pistas velozes do calendário.
A experiência de Bortoleto em Monza é outro ponto a favor. O brasileiro disputou corridas no autódromo durante toda sua carreira em monopostos e retorna ao palco com confiança. “Monza significa muito para mim.
Tenho memórias muito boas da minha vitória aqui no ano passado, e tendo vivido na Itália por vários anos, parece que estou um pouco em casa. Há algo especial nessa pista, com sua incrível história no automobilismo, a energia que te dá aquele ímpeto extra”, afirmou o piloto.
Especialistas acreditam que a combinação de familiaridade com a pista, características do carro e experiência em corridas velozes pode colocar Bortoleto novamente na zona de pontuação, reforçando suas credenciais na Fórmula 1.