O Circuito de Baku, palco do GP do Azerbaijão deste fim de semana, apresenta desafios únicos para os pilotos da Fórmula 1. Com longas retas, curvas lentas, trechos estreitos e velocidades que podem superar os 315 km/h, a pista de rua exige atenção e ajustes precisos nos carros. Apesar da complexidade, Gabriel Bortoleto, calouro da Sauber, mira mais uma vez a chance de pontuar.
“Baku é definitivamente um dos circuitos mais difíceis do ano. As pistas de rua com baixo downforce sempre são complicadas. Espero que possamos lutar pelas mesmas posições das últimas corridas. Marcar pontos seria ótimo e dá confiança quando temos algo real pelo qual lutar”, afirmou Bortoleto em coletiva nesta quinta-feira.
Como destacou o piloto, a etapa azerbaijana exige configuração de baixa carga aerodinâmica, permitindo maior velocidade nas retas, característica semelhante à de Monza, onde a Fórmula 1 esteve há duas semanas. No GP da Itália, Bortoleto terminou em oitavo lugar, conquistando quatro pontos e aproveitando o bom desempenho do C45 em circuitos de alta velocidade.
“Baku e Monza não são iguais, mas ambas têm retas longas e alta velocidade, o que pode ser positivo. O pelotão intermediário é muito disputado, então encontrar um bom balanço no carro é fundamental para chegar lá”, analisou o brasileiro.
O experiente Nico Hulkenberg também projetou boas perspectivas para a Sauber, apostando na competitividade frente a rivais do meio do pelotão, como Williams, Aston Martin e Red Bull: “Temos um pacote competitivo e, considerando as últimas seis ou sete corridas, acredito que seremos fortes no meio do grid.”
A Sauber ocupa atualmente a oitava posição no Mundial de Construtores, com 55 pontos, 11 à frente da Haas. No Mundial de Pilotos, Bortoleto soma 18 pontos, subindo para 16º lugar, enquanto Hulkenberg é décimo, com 32 pontos, beneficiado pelo desempenho em circuitos de alta velocidade como Silverstone.