Apesar de ter contrato com a Red Bull até o fim de 2028, Max Verstappen continua no centro dos rumores que o colocam como possível futuro piloto da Mercedes. A especulação ganhou ainda mais força nos últimos dias, mas o atual tetracampeão mundial prefere se manter discreto. Em entrevista à emissora Viaplay, o holandês de 27 anos foi direto ao evitar o assunto: “Não preciso acrescentar muito sobre isso”, afirmou.
Verstappen destacou que quanto mais fala, mais suas palavras são repercutidas pela imprensa. “Sou eu quem determina meu próprio futuro. Não quero alimentar especulações”, completou, reforçando seu foco nas pistas em vez dos bastidores.
Mesmo assim, a movimentação continua intensa fora dos boxes. O chefe da Mercedes, Toto Wolff, admitiu publicamente o interesse na contratação de Verstappen. A revelação veio após George Russell, atual piloto da equipe alemã, comentar sobre uma possível demora em sua renovação de contrato.
No entanto, Wolff negou qualquer ligação entre os dois assuntos. “Não há atraso. Nosso cronograma sempre foi claro”, garantiu em entrevista à Sky Sports. Segundo ele, a equipe apenas está avaliando o cenário futuro, sem pressa para tomar decisões.
O contrato de Verstappen com a Red Bull, no entanto, possui cláusulas ligadas ao desempenho da equipe e do próprio piloto. Isso faz com que o desempenho ao longo da temporada 2025 seja decisivo para manter ou não o compromisso até 2028. Atualmente, o holandês ocupa a terceira colocação no campeonato, com 155 pontos, após abandonar o Grande Prêmio da Áustria devido a um incidente logo na primeira volta com Kimi Antonelli, da Mercedes.
Sobre o próprio desempenho, Verstappen foi cauteloso. “Ainda é cedo para dizer se a temporada está sendo um sucesso. Vamos entender melhor onde estamos na pausa de verão”, avaliou. Apesar do cenário de incertezas, ele garante estar focado: “Não estou pensando nisso mais do que nos anos anteriores. Estou tranquilo e fazendo o meu trabalho.”
Com o clima cada vez mais tenso entre Red Bull e Mercedes, o nome de Verstappen segue como protagonista nos bastidores da Fórmula 1. A disputa pelas primeiras posições na pista se estende também ao mercado de pilotos, em uma rivalidade que parece longe do fim.