O futuro do calendário da Fórmula 1 segue em discussão, mesmo com o Pacto da Concórdia limitando o número de corridas a 24 por temporada. Apesar disso, a movimentação das sedes é constante, e algumas mudanças já estão confirmadas: o GP dos Países Baixos, em Zandvoort, deixará o calendário após 2026, abrindo espaço para novas opções.
A categoria estuda a introdução de rodízio de circuitos, permitindo a alternância de eventos ao longo dos anos. Há interesse em expandir a presença na África, com projetos avaliados na África do Sul e no Ruanda, além da possibilidade de incluir uma etapa na Tailândia para reforçar a presença na Ásia.
Na Europa, o interesse de antigas praças também é real. Portugal, Turquia e Alemanha estão de olho em novas oportunidades para integrar o calendário, segundo Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1. “Assinamos contratos importantes com vários promotores. Recebemos muitas solicitações. Em 2026, Zandvoort recebe sua última corrida. Estamos debatendo sobre adicionar uma nova praça, incluindo a possibilidade de alternar eventos. Mas não serão muitos, um ou dois apenas. Barcelona, por exemplo, está interessada num desses espaços de rotação”, afirmou Domenicali, destacando que a maioria dos promotores depende de apoio governamental para viabilizar as etapas.
O histórico das pistas também influencia nas decisões. Hockenheim recebeu sua última corrida em 2019, marcada por condições de chuva que animaram os fãs, mas a infraestrutura já mostrava defasagem. Portugal e Turquia apareceram no calendário de forma emergencial em 2021, durante a pandemia, sendo que a Turquia não recebia a F1 desde 2011 e Portugal desde 1996.
A Fórmula 1 retorna neste fim de semana ao GP da Itália, em Monza, de 5 a 7 de setembro, com a 16ª etapa da temporada 2025.