Flamengo segura pressão na Argentina, empata com o Racing e avança à final da Libertadores

Em campo, o Flamengo confirmou sua vaga na decisão continental pela quarta vez em sete anos. O time comandado por Filipe Luís segurou o empate fora de casa após vencer o jogo de ida por 1 a 0, no Maracanã. Agora, o clube carioca busca o tetracampeonato inédito entre equipes brasileiras.

O duelo na Argentina foi truncado e marcado por muita disputa física. O Racing, empurrado pela torcida que fez grande festa no El Cilindro, apostou em cruzamentos e ligações diretas, mas encontrou uma defesa rubro-negra sólida. Léo Ortiz, recuperado de lesão, voltou a formar dupla com Léo Pereira e ambos tiveram atuação impecável.

O goleiro Rossi foi o destaque da noite. Logo no início, fez uma defesa espetacular em cabeçada de Conechy, impedindo o gol argentino. No segundo tempo, voltou a brilhar ao salvar, com reflexo impressionante, um chute à queima-roupa de Vietto nos acréscimos , lance que garantiu o empate e a vaga na final.

O Flamengo também teve chances de abrir o placar. Luiz Araújo arriscou duas finalizações perigosas de fora da área, e Arrascaeta exigiu boa defesa de Cambeses em chute frontal. A expulsão de Gonzalo Plata, aos 11 minutos da etapa final, mudou o panorama da partida.

O atacante se desentendeu com Marcos Rojo e, no chão, acabou atingindo o rival na região íntima. O árbitro chileno Piero Maza, após ser alertado pelo assistente, aplicou o cartão vermelho direto, decisão que gerou forte contestação dos flamenguistas.

Mesmo com um a menos, o Flamengo manteve a compostura defensiva e segurou a pressão do Racing até o apito final.

A decisão da Libertadores será disputada no Estádio Monumental de Lima, no Peru, no dia 29 de novembro. O adversário do Rubro-Negro sairá do confronto entre Palmeiras e LDU, que se enfrentam nesta quinta-feira (30), com os equatorianos em vantagem após vitória no jogo de ida.

Sem Pedro, que sofreu uma fratura no antebraço, Filipe Luís escalou um time mais leve, com Arrascaeta organizando o ataque ao lado de Luiz Araújo, Carrascal e Plata. A estratégia foi suficiente para segurar a vantagem e colocar o Flamengo novamente na final da principal competição sul-americana.