Flamengo mapeia carências e mira reforços para zaga, gol e ataque nesta janela

Na defesa, a necessidade de um zagueiro canhoto ganhou força. Com Danilo lesionado, Filipe Luís precisou manter a dupla titular nos dois confrontos com o Atlético-MG pela Copa do Brasil. As únicas opções de reposição eram os jovens João Victor e Cleiton, este último com contrato até o fim do ano e em conversas para antecipar sua saída. Atualmente, apenas Léo Pereira e Cleiton atuam pela esquerda, o que acende o alerta por reforço no setor.

No gol, o clube também se movimenta. Com Matheus Cunha acertado com o Cruzeiro para 2026, o Flamengo busca um reserva confiável para Rossi e já iniciou contatos com possíveis nomes.

No ataque, o objetivo é trazer um centroavante com mais mobilidade, diferente do estilo de Pedro. Lucas Beltrán (Fiorentina) e Taty Castellanos (Lazio) foram monitorados, mas as tratativas não avançaram.

A diretoria admite investir cerca de 15 milhões de euros (R$ 95 milhões) nesta janela. Até agora, o clube já desembolsou 43 milhões de euros (R$ 273 milhões) nas contratações de Emerson Royal, Carrascal e Samuel Lino, além de Saúl, que chegou sem custo de transferência, mas com pagamento de luvas e comissão.

As vendas de Gerson ao Zenit e Wesley à Roma renderam 50 milhões de euros (R$ 318 milhões), o que abriu margem para novas contratações. O clube ainda pode lucrar com as eventuais saídas de Matheus Gonçalves, que quase foi para o Cruzeiro e atrai interesse do CSKA (Rússia), e Michael, que não joga desde junho e tem sua saída avaliada por diretoria e estafe.

Recuperado de dores no tornozelo esquerdo, Michael voltou a treinar com o grupo, mas ficou fora da viagem a Belo Horizonte por decisão técnica. Seu estafe busca uma negociação nesta janela.