O Conselho Deliberativo do Flamengo aprovou, na terça-feira (20), a criação de uma empresa temporária nos Estados Unidos. A medida tem como objetivo driblar a taxação do governo de Donald Trump e aumentar a lucratividade do prêmio que o clube receberá pela participação na Copa do Mundo de Clubes da Fifa.
A proposta foi aprovada com ampla maioria: foram 177 votos a favor, 17 contra e 12 abstenções. Segundo o planejamento, a primeira parcela do pagamento da Fifa deve ser liberada no dia 29 de maio. A expectativa do Flamengo é embolsar pelo menos US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 113,2 milhões na cotação atual), somando o valor pela participação no torneio e os bônus por desempenho.
De acordo com as regras da competição, os clubes sul-americanos recebem US$ 15,2 milhões (R$ 86 milhões) apenas pela participação. Cada vitória na fase de grupos garante mais US$ 2 milhões (R$ 11,3 milhões), enquanto um empate rende US$ 1 milhão (R$ 5,6 milhões).
O Flamengo está no Grupo D, ao lado do Chelsea, da Inglaterra, e do Espérance, da Tunísia. O León, do México, que também fazia parte da chave, foi excluído pela Fifa. A delegação rubro-negra tem embarque marcado para os Estados Unidos no dia 10 de junho, com estreia agendada para o dia 16, contra o Espérance.