O Conselho da Fifa aprovou nesta quarta-feira (17) o pacote financeiro destinado à Copa do Mundo de 2026, que será realizada nos Estados Unidos, Canadá e México. Ao todo, a entidade distribuirá US$ 727 milhões (cerca de R$ 3,99 bilhões) às associações participantes, um aumento de 50% em relação ao valor pago na edição de 2022, no Catar.
A decisão foi tomada durante reunião em Doha, às vésperas da final da Copa Intercontinental entre Flamengo e Paris Saint-Germain. Do montante total, US$ 655 milhões (R$ 3,60 bilhões) serão reservados exclusivamente à premiação esportiva das 48 seleções classificadas para o torneio.
O modelo aprovado prevê pagamentos escalonados conforme o desempenho das equipes. O campeão receberá US$ 50 milhões, enquanto o vice ficará com US$ 33 milhões. A seleção que terminar em terceiro lugar embolsará US$ 29 milhões, e a quarta colocada, US$ 27 milhões. As equipes que ficarem entre o 5º e o 8º lugar ganharão US$ 19 milhões; do 9º ao 16º, US$ 15 milhões; do 17º ao 32º, US$ 11 milhões; e do 33º ao 48º, US$ 9 milhões.
Além da premiação por resultados, cada seleção classificada terá direito a um repasse fixo de US$ 1,5 milhão para custear a preparação para o Mundial. Assim, todos os participantes terão garantido um valor mínimo de US$ 10,5 milhões apenas pela presença na competição.
Em comunicado oficial, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, destacou o impacto financeiro da próxima edição do torneio. “A Copa do Mundo de 2026 também será histórica do ponto de vista econômico para toda a comunidade global do futebol”, afirmou.