O treinador do Vasco, Fernando Diniz, mostrou-se indignado com a atuação da arbitragem no confronto de ida das quartas de final da Copa do Brasil, que terminou empatado em 1 a 1 com o Botafogo, em São Januário, na última quarta-feira (27).
Em declarações pós-jogo, Diniz não escondeu sua insatisfação, especialmente com a decisão do árbitro Anderson Daronco de não assinalar um pênalti em um lance envolvendo Marlon Freitas e Ryan.
“Observando as imagens, acredito que foi um pênalti evidente. A mão estava aberta, o braço estendido. É um critério que parece variar demais no futebol brasileiro, o que é bastante frustrante”, afirmou Diniz, fazendo uma comparação com um lance semelhante ocorrido em partida anterior contra o Juventude.
O técnico vascaíno também aproveitou para criticar o que considera ser inconsistências na aplicação de cartões por simulação e demora excessiva dos goleiros. “Hugo Souza e Everson já foram acusados de ‘fazer cera’, mas só Léo Jardim foi punido com expulsão. Parece que todos viraram santos depois que comecei a jogar”, ironizou.
Diniz reforçou a comparação entre os lances, destacando a gravidade do ocorrido contra o Botafogo. “Se hoje não foi pênalti, então também não deveria ter sido no caso do Piton. Aliás, o lance de hoje foi ainda mais claro, pois foi um chute direcionado ao gol, enquanto o do Piton foi em um cruzamento.”
A declaração do técnico reflete a crescente tensão entre treinadores e arbitragem no futebol brasileiro, onde critérios para decisões em campo frequentemente são questionados.