A Associação de Futebol da Inglaterra (FA) anunciou, nesta quinta-feira (11), a abertura de 74 acusações contra o Chelsea por supostas irregularidades relacionadas a agentes, intermediários e investimentos de terceiros em jogadores. De acordo com o comunicado, os casos investigados ocorreram entre 2009 e 2022, com maior concentração nas temporadas de 2010/11 a 2015/16. A entidade não detalhou quais transações estão sob questionamento.
As possíveis infrações remontam ao período em que o clube londrino estava sob o comando do bilionário russo Roman Abramovich, que deixou a direção em 2022 após sofrer sanções em meio à guerra na Ucrânia. No mesmo ano, o Chelsea foi vendido ao consórcio liderado por Todd Boehly e Clearlake Capital.
Em nota oficial, o clube afirmou que as irregularidades foram identificadas internamente durante o processo de due diligence que antecedeu a compra. “O novo grupo proprietário detectou relatórios financeiros incompletos e possíveis violações das regras da FA. Assim que a aquisição foi concluída, reportamos os fatos aos órgãos competentes”, destacou o comunicado.
O Chelsea também reforçou ter oferecido “transparência sem precedentes”, disponibilizando acesso a arquivos e registros históricos. A diretoria acrescentou que seguirá colaborando com as autoridades para encerrar o caso “o mais rápido possível”.
O clube tem até 19 de setembro para apresentar sua defesa formal.