A poucos dias do confronto decisivo contra o Flamengo pela semifinal da Libertadores, o Estudiantes deu um recado em campo e fora dele. Na noite da última segunda-feira (22), em La Plata, o time argentino entrou em campo pelo Campeonato Argentino com uma formação praticamente reserva e, ainda assim, venceu o Defensa y Justicia por 1 a 0.
Após a partida, o técnico Eduardo Domínguez foi questionado sobre a decisão da Conmebol de anular o cartão vermelho de Plata, liberando o atacante para o jogo da próxima quinta-feira (25), às 21h30 (de Brasília), no estádio Jorge Luis Hirschi. O treinador evitou polemizar diretamente, mas aproveitou para alfinetar o Flamengo.
“Temos que nos concentrar em passar de fase. A autoridade máxima é a Conmebol. Se (Plata) pode jogar, ótimo. Mas com todo o poder que eles têm, estamos a um gol. Eles são um time poderoso, têm ferramentas para falar e pressionar. Eu prefiro me concentrar em trabalhar e mostrar com a nossa gente”, declarou.
A fala do técnico ecoa a polêmica do jogo de ida, no Maracanã, quando o lateral Viña, do Flamengo, acusou o quarto árbitro de sugerir ao treinador argentino a substituição de um defensor que já tinha cartão amarelo para evitar uma expulsão.
“Todo mundo escutou. Eu falo espanhol e ouvi claramente o árbitro dizendo para ele que o jogador estava com amarelo e que, no segundo tempo, isso poderia pesar”, afirmou o uruguaio.
No campo, a vantagem segue com o Flamengo, que venceu por 2 a 1 no Rio de Janeiro. Agora, o Rubro-Negro precisa apenas de um empate para avançar. Derrota por um gol de diferença leva a disputa para os pênaltis.