Escócia volta à Copa do Mundo após 28 anos em noite emocionante marcada por homenagem a Diogo Jota

A classificação, no entanto, veio acompanhada de fortes emoções. O capitão Andrew Robertson dedicou o feito ao amigo Diogo Jota, atacante português que morreu tragicamente em um acidente de carro em 3 de julho deste ano, junto ao irmão André Silva. Robertson e Jota atuaram juntos no Liverpool e mantinham uma relação próxima.

“Não consegui tirar meu amigo Diogo Jota da cabeça. Conversávamos muito sobre a Copa do Mundo. Ele perdeu a de 2022 por lesão, e eu não fui porque a Escócia não se classificou. Sempre imaginávamos como seria estar juntos na Copa de 2026. Sei que ele está sorrindo para mim de algum lugar nesta noite”, declarou um emocionado Robertson à BBC.

O lateral também descreveu o duelo contra os dinamarqueses como “um dos jogos mais malucos” de sua carreira. “Fizemos o país sofrer, mas tenho certeza de que valeu a pena”, afirmou.

Aos 31 anos, Robertson reconheceu que este pode ter sido seu último ciclo de Eliminatórias e não escondeu o peso emocional da conquista. “Consegui disfarçar bem, mas hoje estou destroçado. Sei que, pela minha idade, talvez esta seja minha última chance de disputar um Mundial.”

Com a classificação assegurada, a Escócia rompe um jejum que durava desde 1998 e volta ao cenário máximo do futebol mundial embalada por uma das vitórias mais marcantes de sua história recente.