Escândalo na RBR: ex-funcionária recebe R$ 21,5 milhões e encerra caso de assédio contra Christian Horner

Aline Feitosa
A ex-funcionária que acusou Christian Horner, ex-chefe da Red Bull Racing (RBR), de comportamento inapropriado recebeu 3 milhões de libras (cerca de R$ 21,5 milhões) para deixar a equipe austríaca e retirar as acusações feitas em 2024, segundo revelou o jornal britânico Daily Mail.

De acordo com a publicação, Horner teria enviado mensagens de cunho sexual à colaboradora, cuja identidade segue preservada por motivos legais. A mulher, que foi vista no paddock durante o GP de Singapura no último domingo (5), havia sido suspensa pela RBR em março de 2024, mas conseguiu novo emprego em outra equipe da Fórmula 1 em setembro deste ano.

O caso veio à tona em fevereiro de 2024, após reportagem do jornal holandês De Telegraaf revelar que Horner, casado com a ex-Spice Girl Geri Halliwell, estava sendo investigado por conduta sexual imprópria. Apesar da denúncia, o dirigente continuou no comando da equipe, participando do lançamento do carro da temporada e da pré-temporada no Bahrein.

A investigação inicial durou oito semanas e terminou com a absolvição de Horner. A RBR divulgou nota afirmando que o processo havia sido “justo, rigoroso e imparcial”, sem detalhar as conclusões.

Entretanto, o caso ganhou novo capítulo logo após o veredito, quando uma fonte anônima enviou uma pasta com 79 supostas provas íntimas a jornalistas e dirigentes da Fórmula 1 e da FIA. A denunciante, então, formalizou a queixa ao comitê de ética da entidade, que não divulgou o andamento do processo.

A Red Bull reabriu a investigação, mas chegou à mesma conclusão anterior. Ainda assim, o episódio abalou a estrutura interna da escuderia. Desde então, o time perdeu nomes de peso, como Adrian Newey e Jonathan Wheatley, e viu a McLaren assumir o protagonismo da categoria, conquistando os dois últimos títulos de construtores.

Com o clima de tensão e a queda de desempenho, Christian Horner acabou demitido após duas décadas no comando da equipe. Ele recebeu 75 milhões de libras (R$ 541 milhões) em um acordo de rescisão e foi substituído por Laurent Mekies, ex-chefe da RB, equipe satélite da Red Bull.

Segundo Andy Cowell, CEO da Aston Martin, Horner tem tentado retornar à Fórmula 1 e entrou em contato com diversas equipes. Tanto a Aston Martin quanto a Haas confirmaram conversas, mas afirmaram não ter planos de contratá-lo “neste momento”.

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