Escalação irregular da África do Sul gera impasse e pode mudar cenário das Eliminatórias Africanas
Embora a federação sul-africana admita o equívoco, argumenta que a ausência de protesto do adversário impediria a perda dos pontos. O regulamento da Fifa, porém, é explícito: a utilização de um atleta inelegível resulta automaticamente na derrota por 3 a 0, salvo se o placar em campo for ainda mais desfavorável. Casos semelhantes já renderam punições no passado, mas, cinco meses depois do episódio, a entidade máxima do futebol ainda não se pronunciou oficialmente.
A demora tem causado preocupação nos rivais diretos.
“ Não é normal que ainda não saibamos a situação da tabela. Normalmente, a África do Sul deveria perder três pontos”, criticou Gernot Rohr, técnico do Benin, atual vice-líder do grupo. O treinador recordou que viveu situação semelhante em 2018, quando a Nigéria foi punida pela mesma infração.
Com o resultado ainda válido, a África do Sul soma 13 pontos, cinco a mais que Ruanda e Benin, e seis sobre a Nigéria, sua próxima adversária em confronto direto em Bloemfontein. O Lesoto aparece com seis pontos, e o Zimbábue é o lanterna, com quatro. Caso a punição seja confirmada, a vantagem dos líderes cairia para apenas dois pontos, reabrindo completamente a disputa pela vaga.
Em nota oficial, a Federação Nigeriana de Futebol também cobrou celeridade:
“O mundo ainda espera a decisão da Fifa”.
O primeiro colocado de cada grupo das Eliminatórias africanas garante vaga direta no Mundial, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.
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