Após reforçar o elenco com nomes promissores como Trent Alexander-Arnold, Franco Mastantuono, Chimy Carreras e Dean Huijsen, o Real Madrid agora volta suas atenções para uma missão mais complexa: encontrar um substituto à altura de Toni Kroos, que se aposentou ao fim da última temporada.
De acordo com o jornal espanhol AS, o clube merengue mantém margem financeira para realizar mais uma grande contratação nesta janela de transferências. A expectativa é de que, em caso de uma eventual venda de Rodrygo, o Real possa arrecadar entre € 80 milhões e € 100 milhões (aproximadamente R$ 520 a R$ 651 milhões). Esses recursos fortaleceriam ainda mais o caixa do clube para buscar um nome de peso no meio-campo.
A prioridade é clara: o Real busca um “farol”, um jogador experiente, técnico e com personalidade suficiente para assumir o protagonismo imediato no setor onde Kroos brilhou por quase uma década. No entanto, encontrar esse perfil no mercado tem sido um desafio.
Três nomes estão no radar do clube espanhol: Nicolò Barella (Inter de Milão), Enzo Fernández (Chelsea) e Alexis Mac Allister (Liverpool). Todos são considerados fundamentais em suas respectivas equipes e possuem contratos longos, o que eleva significativamente o custo de uma eventual transferência, valores que superam os € 100 milhões, com possível exceção de Barella, ainda que seu preço também seja elevado.
Diante da dificuldade de negociação com esses alvos, o Real Madrid tem acompanhado com atenção a situação de Rodri, volante do Manchester City. O espanhol de 29 anos, que retornou recentemente de uma grave lesão no joelho sofrida em setembro, ainda não renovou seu contrato com os Citizens, válido até 2027. A indefinição sobre sua permanência abre uma possível brecha para o clube merengue.
Rodri é avaliado atualmente em torno de € 90 milhões (cerca de R$ 586 milhões), mas o valor pode cair se o Manchester City optar por negociá-lo antes do fim do vínculo, evitando uma saída sem custos no futuro. Coincidentemente, ele tem a mesma idade com que Zinedine Zidane chegou ao Real em 2001, também para assumir papel de liderança técnica e emocional no time.
Com o elenco já fortalecido, o Real Madrid enxerga a chegada de um novo regente no meio-campo como peça-chave para completar sua engrenagem e manter o alto nível competitivo nas principais competições europeias. A busca por esse novo pilar segue aberta e estratégica.