Novak Djokovic decidiu seguir sem treinador neste momento, após encerrar sua breve parceria com Andy Murray na semana passada. O número 1 do mundo se prepara para disputar Roland Garros em busca de um feito histórico: o 25º título de Grand Slam da carreira
A colaboração entre Djokovic e Murray, dois dos maiores nomes da história recente do tênis, durou apenas seis meses. Apesar do fim precoce, o sérvio afirmou que a experiência apenas aumentou sua admiração pelo britânico tricampeão de Grand Slam.
“Sentimos que não havia mais o que extrair dessa parceria em quadra, e está tudo bem. Meu respeito por Andy permanece o mesmo. Na verdade, o conheci melhor como pessoa”, disse Djokovic a jornalistas nesta terça-feira (20), em Genebra, onde disputa o ATP local antes de Roland Garros.
O sérvio, de 38 anos, enfrenta um cenário desafiador. Ainda não venceu nenhum torneio no saibro em 2025 e foi eliminado precocemente em Monte Carlo e Madri, ambos com derrotas em sets diretos. O desempenho levanta dúvidas sobre sua preparação para o Grand Slam francês, que começa neste domingo (25).
Apesar da instabilidade recente, Djokovic afirmou que está confortável com o time atual ao seu redor e não pretende tomar decisões apressadas.
“No momento, não vejo necessidade de ter um treinador. Não tenho pressa. Me sinto bem com as pessoas que estão comigo”, afirmou. “Vamos ver o que acontece nos próximos torneios.”
Djokovic estreia nesta quarta-feira (21) contra Marton Fucsovics no Aberto de Genebra, em sua última preparação antes de pisar no saibro de Paris.