Novak Djokovic está mais uma vez entre os quatro melhores de Wimbledon. Na quarta-feira (10), o sérvio de 38 anos superou um início instável e venceu o italiano Flavio Cobolli por 3 sets a 1, com parciais de 6/7(6), 6/2, 7/5 e 6/4, garantindo vaga na semifinal do Grand Slam londrino pela 14ª vez na carreira, um recorde absoluto na Era Aberta, superando o suíço Roger Federer.
Em busca do oitavo título na grama sagrada do All England Club, o que o igualaria ao recorde de Federer, e do 25º troféu de Grand Slam, Djokovic mostrou, mais uma vez, por que é considerado um dos maiores tenistas da história. A vitória foi construída em 3 horas e 12 minutos de jogo na tradicional Quadra Central.
A partida teve um início surpreendente. Aos 22 anos, Cobolli, cabeça de chave número 22 e ex-jogador das categorias de base da Roma, surpreendeu ao vencer o primeiro set no tie-break, revertendo uma quebra de desvantagem. Curiosamente, o italiano revelou ter migrado do futebol para o tênis inspirado justamente em Djokovic, seu adversário nesta partida.
A reação do número 2 do mundo, no entanto, foi imediata. Com autoridade, Djokovic venceu o segundo set por 6/2, retomou o controle da partida no terceiro e resistiu à pressão no quarto para selar sua classificação às semifinais.
Na próxima fase, o sérvio reencontrará o número 1 do ranking, Jannik Sinner, em um duelo que reedita a semifinal do ano passado. Do outro lado da chave, o atual campeão Carlos Alcaraz enfrentará o norte-americano Taylor Fritz em busca de mais uma final em Wimbledon.