Demetrious Johnson critica possível inclusão de Jon Jones e McGregor no card do UFC Casa Branca: “Evento deve premiar quem está ativo”

A ideia do UFC na sede do governo americano vem sendo tratada como um marco na história da empresa, e tanto Jones quanto McGregor já demonstraram interesse em participar. No entanto, para Johnson, um dos maiores nomes da história da categoria peso-mosca, a escolha não deveria ser baseada em fama ou legado, mas em mérito esportivo recente.

“Não gosto quando alguém fica parado, só curtindo, e ainda assim escolhe quando e contra quem vai lutar. Talvez eles tenham conquistado esse direito, não sei. Mas, pra mim, esse tipo de evento deve destacar quem está ralando de verdade agora”, afirmou Johnson.

“Não estou desmerecendo o legado do Jon, longe disso. Só acho que, se há atletas lutando constantemente e entregando grandes performances, eles merecem essa oportunidade antes.”

O ex-campeão lembrou que, desde o início da pandemia, Jones e McGregor somam apenas três lutas combinadas, o que considera insuficiente para justificar um lugar em um evento de tamanha relevância.

Até o momento, o UFC não confirmou os nomes que comporão o card especial. Dana White, presidente da organização, tem evitado comentar sobre o retorno de Jones, especialmente após o desafio público feito por Alex Poatan no último fim de semana, que acabou sendo adiado em respeito ao momento delicado do norte-americano, que perdeu o irmão, Arthur Jones, na sexta-feira (10).

Já McGregor, que cumpre suspensão de 18 meses por violar políticas antidoping, estará apto a retornar ao octógono em março de 2026, três meses antes do evento. Apesar da punição, o irlandês é apontado por fãs e analistas como presença quase certa no card histórico.

Enquanto o UFC define os participantes, a fala de Johnson reacende um debate antigo: deve o prestígio falar mais alto que a atividade recente? Para o “Mighty Mouse”, a resposta é clara, o momento deve ser dos que continuam “lutando de verdade”.