O CSA segurou um empate sem gols contra o Grêmio na noite da última terça-feira, na Arena, e garantiu vaga nas oitavas de final da Copa do Brasil graças à vitória por 3 a 2 no jogo de ida, em Maceió. O confronto terminou em clima tenso, com gol anulado, expulsão e forte protesto gremista contra a arbitragem
Aos 43 minutos do segundo tempo, Aravena balançou as redes após escanteio, mas o árbitro Matheus Candançan anulou o gol alegando falta de Kannemann sobre Igo Bahia. O zagueiro do Grêmio ainda pediu revisão no VAR, mas o juiz confirmou a infração. Inconformado, o atacante Arezo deu uma peitada no árbitro e foi expulso.
Após o apito final, a tensão continuou. Jogadores e dirigentes do Grêmio cercaram a arbitragem no gramado e também nos corredores da Arena. O árbitro precisou de escolta policial para sair do estádio. Em meio à confusão, o vice-presidente Eduardo Magrisso protestou duramente e, em gesto simbólico, sacou a carteira diante do árbitro, uma nota de R$ 2 foi encontrada no campo logo depois.
O goleiro Rafael Cabral e o zagueiro Kannemann foram os mais vocais nas críticas, acusando a arbitragem de prejudicar a equipe. “Temos que jogar contra 11 e contra a arbitragem”, disse o goleiro. Pavon, por sua vez, precisou comparecer ao Juizado Criminal após supostamente tentar cuspir no árbitro e acertar um policial, conforme relato da segurança.
Apesar da pressão e da polêmica, o CSA resistiu e avançou de fase, enquanto o Grêmio ficou com a eliminação e a revolta.