O Crystal Palace expressou forte insatisfação com a decisão da Uefa que impediu o clube de disputar a próxima edição da Europa League, apesar da conquista da FA Cup na última temporada. Em comunicado, o clube acusou a entidade europeia de aplicar regras de forma desigual e criticou a influência de estruturas multiclubes no futebol continental.
“Aparentemente, alguns clubes e organizações possuem privilégios e poder que prejudicam times como o nosso e destroem as esperanças dos torcedores do Crystal Palace. Enquanto algumas equipes se escondem atrás de acordos e ‘blind trusts’, nós, que não temos qualquer ligação com outro clube, somos barrados de competir na mesma competição. Além disso, clubes com supostos acordos informais conseguem participar e até se enfrentar”, afirma o texto.
O Palace recorreu ao Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), mas teve o pedido negado. O clube lamentou o que chamou de processo restritivo e disse que a decisão da Uefa traz implicações sérias para a governança do futebol europeu.
“Apesar do respeito pelo tribunal do TAS, o processo dificultou uma audiência justa. A aplicação desigual das regras privará nossos torcedores da chance de ver o Crystal Palace disputar a Europa League pela primeira vez. A Uefa deve garantir regras claras, comunicação adequada e tratamento igualitário a todos os clubes, com um sistema de apelação eficaz”, completou a nota.
Enquanto avalia próximos passos jurídicos, o Crystal Palace disputará a Conference League, começando sua campanha em 21 de agosto, na fase preliminar. O adversário será definido na quinta-feira (14).