O clima é de pura turbulência no River Plate. A derrota por 1 a 0 para o Gimnasia La Plata, neste domingo (2), no Monumental de Núñez, desencadeou uma crise sem precedentes no clube argentino. O técnico Marcelo Gallardo cancelou a coletiva de imprensa após o jogo, enquanto a torcida protestou nas arquibancadas, exigindo a saída de todo o elenco.
O revés colocou o River em uma posição delicada no Campeonato Argentino. A equipe ocupa apenas o sexto lugar do Grupo B, os oito primeiros avançam às oitavas de final, e vê a classificação para a próxima Libertadores ameaçada. No momento, o time teria de disputar uma repescagem para garantir vaga no torneio continental. A eliminação nas semifinais da Copa da Argentina agravou ainda mais a pressão sobre o elenco.
O cenário é histórico, e negativo. Desde a inauguração do Monumental, em 1938, o River nunca havia sofrido quatro derrotas consecutivas em casa. O momento mais simbólico da crise veio aos 61 minutos do segundo tempo, quando o colombiano Borja, ex-Palmeiras e Grêmio, desperdiçou um pênalti que poderia empatar o duelo. A falha acendeu a revolta dos torcedores.
“Vão todos embora, que não fique ninguém! No River é preciso ganhar, não pensar em boliche e ir dançar!”, gritaram das arquibancadas, segundo o jornal Olé. Apesar da fúria, o técnico Marcelo Gallardo foi o único poupado e chegou a ser aplaudido por parte da torcida, retribuindo com gestos de agradecimento antes de deixar o campo sem conceder entrevistas.
Com a pressão no limite e o ambiente inflamado, o River Plate encara agora um desafio decisivo: o superclássico contra o Boca Juniors, no próximo domingo (9), em La Bombonera, um jogo que pode definir o futuro da equipe na temporada.
Quer que eu deixe essa matéria no formato ideal para publicação em portal esportivo, com subtítulo e lead otimizados para SEO (buscas como “crise no River Plate” ou “Gallardo pressionado”)? Isso deixaria o texto mais atraente e profissional para web.