Cris Cyborg volta ao MMA, disputa cinturão da PFL na França e mira despedida em grande estilo

Aline Feitosa
Cris Cyborg retorna ao MMA neste sábado (13) para mais um capítulo de sua trajetória vitoriosa. Em Lyon, na França, a curitibana protagoniza a co-luta principal do evento da Professional Fighters League, onde enfrenta a australiana Sara Collins pelo cinturão peso-pena da organização.

Aos 40 anos, Cyborg não luta MMA desde outubro de 2024, quando superou Larissa Pacheco por decisão unânime. Desde então, manteve-se ativa no boxe e mostrou força ao vencer Karen Fernandez, Valentina Angarita e Precious Harris-McCray, todas por nocaute. Para o retorno às artes marciais mistas, a campeã passou por um camp de 12 semanas dividido entre Brasil, Califórnia e Las Vegas, com preparação direcionada às características da adversária.

“ Treinei bastante e de forma específica. Minha adversária é judoca, então trabalhei muito esse aspecto, inclusive com a Dione Barbosa. Estou bem preparada e feliz com essa oportunidade”, afirmou.

Do outro lado do cage, Sara Collins chega invicta ao confronto. Aos 35 anos, a australiana soma seis vitórias em seis lutas e fará sua estreia na PFL após passagem pelo Bellator. Cyborg reconhece a qualidade da rival, mas garante estar pronta para qualquer cenário.

“Ela venceu atletas de alto nível e é perigosa, como qualquer lutadora. Por isso, me preparei para todas as situações possíveis da luta”, destacou.

Com 28 vitórias no MMA e cinco cinturões conquistados ao longo de mais de duas décadas de carreira, Cyborg viverá uma experiência inédita ao competir pela primeira vez na França. Para minimizar os efeitos do fuso horário, chegou ao país duas semanas antes do evento e fez questão de homenagear os fãs locais, pintando as unhas com as cores da bandeira francesa.

O duelo em Lyon será o penúltimo previsto no contrato da brasileira com a PFL. A lutadora planeja encerrar a carreira profissional em 2026, com o objetivo de fazer sua última luta de MMA na organização e ainda disputar um título no boxe.

Cyborg também não esconde o desejo de lutar no Brasil e revelou conversas com a PFL sobre a possibilidade de um evento no país. Ainda assim, reforça que o foco total está no compromisso deste sábado.

“ Seria muito especial lutar no Brasil, onde tudo começou, mas agora é passo a passo. Quero aproveitar esse momento na França, sentir o carinho dos fãs e dar o meu melhor na luta”, concluiu.

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