A final da Copa Colômbia terminou marcada por violência em Medellín. Após a vitória do Atlético Nacional por 1 a 0 sobre o Deportivo Independiente Medellín, na noite de quarta-feira (17), confrontos entre torcedores rivais deixaram ao menos 59 pessoas feridas, incluindo sete policiais, segundo autoridades locais.
Os episódios de confusão ocorreram no Estádio Atanasio Girardot e em seus arredores, logo após o apito final da decisão. Diante da gravidade da situação, o prefeito de Medellín, Federico Gutiérrez, afirmou que os responsáveis pelos atos de violência serão identificados e punidos.
De acordo com o comandante da polícia metropolitana, William Castaño, as forças de segurança precisaram agir para conter a tentativa de invasão do gramado e dispersar focos de desordem. Durante as revistas realizadas no estádio, foram apreendidos objetos como armas, sinalizadores e fogos de artifício com torcedores.
Castaño explicou que foi necessário o uso progressivo da força para restaurar a ordem, proteger o público presente e garantir a segurança do evento esportivo.
Em manifestação nas redes sociais, o prefeito lamentou os episódios e destacou que a grande maioria dos torcedores foi ao estádio apenas para acompanhar a partida. Segundo ele, um grupo reduzido compareceu com a intenção clara de provocar tumultos.
Gutiérrez reforçou que qualquer pessoa envolvida em agressões, depredações ou atos de intimidação será responsabilizada conforme a lei. Para o prefeito, os confrontos mancham a imagem da cidade, historicamente reconhecida pelo ambiente pacífico nos eventos esportivos.
“Durante anos, Medellín foi referência de convivência no futebol colombiano e latino-americano. O que vimos é motivo de profunda decepção”, concluiu.