O comportamento de Neymar, camisa 10 antes, durante e depois da partida contra o Flamengo gerou forte incômodo entre jogadores e dirigentes, em um momento delicado em que o clube luta para escapar da zona de rebaixamento do Brasileirão.
De acordo com informações do ge, a avaliação interna é de que o atacante expôs companheiros ao ridículo em diversas situações, sem contribuir efetivamente para a reação do time em campo. Dentro do elenco, há a percepção de que Neymar transmite uma imagem de desconfiança em relação à capacidade dos colegas de ajudarem o Santos a evitar a Série B.
Apesar do mal-estar, o episódio foi tratado internamente como superado ainda nos vestiários, e não há previsão de punição ao capitão. A diretoria entende que o momento exige união e quer evitar qualquer tipo de conflito público.
Neymar pediu desculpas aos companheiros após o jogo, especialmente por um episódio em que chutou um copo d’água e acabou atingindo alguns deles ao deixar o gramado. A irritação principal do jogador, segundo ele mesmo admitiu, foi com a arbitragem.
O atacante não atuou contra o Palmeiras, seguindo orientação médica, e não viajou com a delegação para o Rio de Janeiro na sexta-feira, apresentando-se apenas no sábado. O clube justificou que o atleta realizou atividades programadas no CT Rei Pelé — uma regalia autorizada pela própria diretoria. Diferentemente de Neymar, o zagueiro Luan Peres, também ausente na partida anterior, se reapresentou na sexta e viajou com o grupo.
No domingo, diante do Flamengo, Neymar demonstrou um nível de irritação considerado “fora do comum e exacerbado” por pessoas próximas ao elenco, comportamento que, segundo relatos, acabou afetando a confiança dos demais jogadores durante a partida.