Chefe da Red Bull Racing há duas décadas, Christian Horner revelou em entrevista ao jornal De Telegraaf que foi procurado pela Ferrari no ano passado com uma proposta para ocupar um cargo de destaque na escuderia italiana. Apesar do interesse de Maranello, o britânico garantiu que sua lealdade segue firme com a equipe dos energéticos, com quem construiu uma das trajetórias mais vitoriosas da Fórmula 1 recente.
“Fico lisonjeado que outras equipes tenham pensado em mim. A Ferrari chegou a entrar em contato no passado, mas meu coração bate pela Red Bull. Investi grande parte da minha vida aqui”, declarou Horner.
À frente da equipe desde 2005, ele acumula oito títulos de pilotos — quatro com Sebastian Vettel e quatro com Max Verstappen — além de seis conquistas no Mundial de Construtores. Sob sua liderança, a Red Bull venceu 124 das 402 corridas que disputou e se consolidou como uma potência da categoria.
Com rumores ressurgindo em 2025 sobre uma possível ida à Ferrari, o dirigente voltou a negar qualquer mudança de planos. “Sinto uma enorme lealdade pelos funcionários e pelo apoio que recebo da empresa-mãe. Quando cheguei, éramos 380 pessoas. Hoje, somos cerca de 2 mil. É um projeto gigantesco e sinto responsabilidade por todos que estão aqui”, destacou.
Horner também comentou brevemente sobre a polêmica que envolveu uma investigação interna no início da temporada 2024, relacionada a uma suposta conduta inapropriada com uma funcionária da equipe. O britânico negou ter considerado a possibilidade de renúncia.
“Renunciar nunca foi uma opção. Sempre contei com o apoio de um grupo leal dentro da organização. Prefiro não me aprofundar no assunto, mas estou focado no trabalho e no que ainda temos a conquistar”, concluiu.