Christian Horner não faz mais parte da Red Bull. A equipe confirmou nesta segunda-feira (22) a saída definitiva do dirigente britânico de 51 anos, que já havia sido afastado de suas funções em julho. O comunicado divulgado no site oficial da escuderia não trouxe detalhes sobre os termos da rescisão, mas a imprensa britânica aponta que o acordo de desligamento teria girado em torno de 80 milhões de libras (cerca de R$ 574 milhões).
Horner comandou a equipe de Milton Keynes por duas décadas e foi substituído interinamente por Laurent Mekies em julho, mas seguia vinculado ao time até a conclusão do contrato. De acordo com jornais como Daily Mail e The Times, o valor recebido é menor do que ele teria direito caso permanecesse no cargo até 2030, prazo de vigência do vínculo.
Ainda segundo a imprensa europeia, Horner pode voltar ao grid já em 2026, com a possibilidade de adquirir participação em outra escuderia. Ele havia sido absolvido em um processo interno da Red Bull sobre acusações de conduta imprópria feitas por uma funcionária.
Em despedida, Horner ressaltou o legado construído na F1:
“Estou incrivelmente orgulhoso do que conquistamos como equipe, quebrando recordes e alcançando feitos que muitos consideravam impossíveis. Levarei isso comigo para sempre.”
Enquanto define seu futuro, a Red Bull segue firme no topo do campeonato. A equipe venceu as duas últimas provas da temporada, ambas com Max Verstappen largando da pole position.