Chelsea vence novo Mundial de Clubes da Fifa com goleada sobre PSG e tem participação inesperada de Donald Trump na cerimônia

Trump foi convidado a entregar o troféu ao capitão do Chelsea, Reece James, mas, contrariando o roteiro, permaneceu no palco entre os jogadores após a entrega. O lateral inglês contou à BBC que esperava que Trump saísse logo após a premiação, mas o político resolveu ficar ao lado do grupo, inclusive aplaudindo a equipe no momento da comemoração.

“Ele nos parabenizou e disse para aproveitarmos o momento”, disse James. O atacante Cole Palmer, autor de dois gols na final, também comentou a presença inusitada: “Eu sabia que ele estaria presente, mas não imaginava que subisse ao palco. Fiquei meio confuso.”

A final foi disputada diante de um público recorde de 81.118 espectadores e contou com shows e atrações no intervalo, seguindo o estilo dos grandes eventos esportivos americanos, como o Super Bowl.

Durante o intervalo, Trump concedeu entrevista ao canal DAZN, onde afirmou estar “se divertindo muito” com a partida. Em uma conversa posterior, elogiou o presidente da Fifa, Gianni Infantino, dizendo ser amigo dele e destacando o bom trabalho realizado.

O ex-presidente brincou sobre a diferença terminológica do esporte nos EUA, onde é chamado de “soccer” em vez de “football”. Quando questionado se assinaria uma ordem executiva para mudar o nome do esporte, respondeu sorrindo: “Acho que eu poderia fazer isso, sim.”

Os Estados Unidos, em conjunto com México e Canadá, serão os anfitriões da Copa do Mundo masculina de 2026, o maior torneio da Fifa até hoje, com a participação ampliada para 48 seleções. A versão ampliada do Mundial de Clubes, testada nesta edição, faz parte dos preparativos da entidade para o evento global do próximo ano, que promete ser um marco no futebol internacional.