De volta ao Brasil após quase seis anos, Charles Do Bronx está na reta final de preparação para o UFC Rio, onde enfrentará Mateusz Gamrot na luta principal deste sábado (11). Mesmo focado no confronto com o polonês, o ex-campeão dos leves já começa a planejar seus próximos passos no octógono, e um deles envolve uma superluta contra Conor McGregor no aguardado UFC da Casa Branca, marcado para o dia 14 de junho de 2026.
Durante a coletiva de imprensa do evento no Rio de Janeiro, Do Bronx afirmou que suas decisões de carreira têm sido guiadas pelo desejo de deixar um legado duradouro no MMA, tanto no Brasil quanto no cenário internacional.
“Hoje, penso muito no meu legado. Quero fazer lutas que façam sentido para a minha história. E, quando você fala em legado, o UFC da Casa Branca seria algo marcante. Penso sim em lutar lá. E contra quem? Vocês sabem… com certeza seria uma superluta com o Conor McGregor”, declarou o brasileiro.
Charles também foi transparente ao admitir que o confronto com o irlandês seria, além de simbólico, altamente lucrativo.
“Quanto isso vai gerar de dinheiro? Muito. Essa é a verdade. Ele nunca falou mal de mim, e eu sempre o respeitei. McGregor fez história do jeito dele,não é o meu jeito, mas ele fez muito pelo esporte. Quero essa luta porque renderia muito dinheiro, simples assim”, completou.
Antes da fala de Do Bronx, o adversário Mateusz Gamrot provocou ao dizer que pretende “aposentar” o brasileiro no sábado. Ao ser informado da declaração, o paulista reagiu com tranquilidade e confiança.
“Não sei por que ele falou isso. Minha carreira está longe de acabar. Ele não vai me aposentar. Se está dizendo isso, é porque sabe o problema que eu sou. Conhece a minha história, meu cartel. Então acho que é só pressão”, respondeu.
Aos 34 anos, Charles Oliveira chega ao UFC Rio determinado a mostrar que ainda é um dos grandes nomes da divisão dos leves e que, mais do que nunca, está de olho em lutas que consolidem seu nome entre os maiores da história do esporte, dentro e fora do octógono.