O Pumas, do México, antigo clube de Daniel Alves, anunciou nesta quinta-feira (18) que venceu a disputa judicial contra o ex-lateral brasileiro no Comitê Arbitral do Esporte (CAS). A decisão reconheceu a rescisão por justa causa do contrato do jogador e determinou que ele pague uma indenização ao time, cujo valor exato não foi revelado.
O caso teve início em janeiro de 2023, quando o Pumas rompeu o vínculo com o atleta após sua prisão na Espanha sob acusação de agressão sexual. O clube solicitou uma compensação de US$ 5 milhões (cerca de R$ 26,5 milhões), alegando prejuízos com a rescisão.
Em primeira instância, Daniel Alves havia conseguido decisão favorável na Fifa, que considerou irregular a rescisão e concedeu ao jogador o direito a receber uma compensação. No entanto, o Pumas recorreu ao CAS e conseguiu reverter o cenário.
“O CAS decidiu a favor do Clube, revogando a decisão de 15 de maio de 2024 da Câmara de Resolução de Disputas da Fifa, e proferiu nova sentença na qual confirma a validade da rescisão por justa causa, condenando o Sr. Alves ao pagamento de uma quantia superior à estabelecida pela Fifa”, informou o clube em comunicado.
Daniel Alves, que em março de 2025 teve anulada a condenação de quatro anos e seis meses de prisão imposta pela Justiça espanhola, não se manifestou sobre a decisão. Desde então, o ex-jogador tem feito publicações religiosas em suas redes sociais.