A Corte Arbitral do Esporte (CAS) oficializou, nesta terça-feira (6), a exclusão do León, do México, da edição inaugural do novo formato do Mundial de Clubes da FIFA, que será realizado entre junho e julho deste ano, nos Estados Unidos. A decisão é definitiva e não cabe recurso.
A exclusão do clube mexicano já havia sido determinada pela FIFA em março, sob a justificativa de que o León pertence ao mesmo grupo empresarial que controla o Pachuca, o que contraria as regras da competição sobre propriedade múltipla de clubes. A entidade máxima do futebol entende que a participação simultânea de ambos comprometeria a integridade esportiva do torneio.
Na decisão, o CAS confirmou que León e Pachuca violaram os critérios do regulamento da FIFA em relação à multipropriedade de clubes. Além disso, o tribunal rejeitou a apelação apresentada pelo Alajuelense, da Costa Rica. O clube pleiteava a vaga deixada pelo León, com base no ranking da Concacaf e na regra que limita a participação de clubes de um mesmo país no torneio.
A audiência do caso foi realizada no último dia 23 de abril, em Madri, na Espanha.
Com a saída do León, o Grupo D do Mundial de Clubes, que já conta com Flamengo (Brasil), Chelsea (Inglaterra) e Espérance (Tunísia), permanece com uma vaga em aberto. A FIFA ainda não anunciou oficialmente a substituição, mas a tendência é que a entidade organize um playoff entre América, do México, e Los Angeles FC, dos Estados Unidos, para definir o novo integrante do grupo.