Carmelo Anthony, Dwight Howard e Sue Bird lideram classe 2025 do Hall da Fama do Basquete

A classe havia sido anunciada em abril, durante o Final Four da NCAA, em San Antonio.

Carmelo Anthony, 10º maior cestinha da história da NBA com 28.289 pontos, participou de dez All-Star Games, conquistou três medalhas de ouro olímpicas (2008, 2012 e 2016) e levou Syracuse ao título da NCAA em 2003. Emocionado, Anthony afirmou: “Desculpem a minha linguagem, mas, droga… Esta noite, não entro apenas no Hall da Fama, carrego os ecos de todas as vozes que me disseram que eu não conseguiria. Tive que construir um novo caminho.”

Dwight Howard, eleito já na primeira votação, foi três vezes Jogador Defensivo do Ano e oito vezes All-Star. Com 14.627 rebotes e 2.228 bloqueios na carreira, ocupa o 10º e o 13º lugar nos respectivos rankings históricos da NBA. “Minha mãe perdeu sete filhos antes de mim, e ele me permitiu trazer luz à vida dela”, disse Howard, emocionado.

Sue Bird é uma das maiores jogadoras da história do basquete feminino: cinco medalhas de ouro olímpicas (2004 a 2020), quatro títulos da WNBA, dois títulos universitários na UConn e recorde de assistências da liga com 3.234 passes.

Entre os demais homenageados, Maya Moore conquistou quatro títulos da WNBA e duas medalhas de ouro olímpicas; Sylvia Fowles, quatro medalhas de ouro e oito participações em All-Star Games; Billy Donovan soma 434 vitórias na NBA e 502 na NCAA; Micky Arison conduziu o Miami Heat a três títulos; e Danny Crawford atuou como árbitro em mais de 2.000 jogos da NBA, incluindo 23 finais consecutivas.

A equipe olímpica masculina dos EUA de 2008, com Anthony e Howard, teve campanha perfeita de 8-0 e média de 27,9 pontos de vantagem sobre os adversários, com co-capitães Kobe Bryant, Jason Kidd e Dwyane Wade, além de LeBron James e Chris Paul.