Carlo Ancelotti desiste de comandar a Seleção Brasileira, e CBF volta a cogitar Jorge Jesus

O acordo entre as partes estava em estágio adiantado. Ancelotti e a CBF já discutiam nomes para a comissão técnica, planejamento para a próxima Data Fifa, marcada para junho — e outras questões logísticas. A ideia da cúpula da CBF era anunciar o novo técnico a tempo de iniciar os trabalhos nesta janela internacional.

No entanto, o principal entrave foi a rescisão contratual com o Real Madrid. O clube espanhol resistiu em liberar o treinador antes do fim do vínculo e se recusou a pagar a multa rescisória. Diante do impasse, Ancelotti esfriou as tratativas e, posteriormente, decidiu não seguir com a negociação.

A decisão foi comunicada diretamente à CBF, que recebeu a notícia com frustração. Pessoas envolvidas nas conversas relataram um clima de decepção, já que a expectativa era de que o acerto fosse apenas questão de tempo.

Com o impasse, a entidade volta a considerar o nome de Jorge Jesus, atualmente no Al-Hilal, da Arábia Saudita. O técnico português, que já esteve nos planos da CBF em outras ocasiões, voltou a ser avaliado como uma das principais alternativas diante do novo cenário.

A CBF quer evitar mais reviravoltas e trabalha com um prazo curto para definir o novo comandante da Seleção. A expectativa é fechar a contratação ainda em maio, a tempo de iniciar a preparação para os próximos compromissos da equipe nacional.