Em uma decisão surpreendente, o Milwaukee Bucks anunciou nesta terça-feira (1º) a dispensa do armador Damian Lillard, de 34 anos. A medida, segundo a franquia, visa aliviar a folha salarial e abrir espaço para a chegada do pivô Myles Turner, ex-Indiana Pacers, que assinou um contrato de quatro anos no valor de US$ 107 milhões (aproximadamente R$ 603,8 milhões).
Contratado com grande expectativa, Lillard enfrentou uma temporada marcada por problemas físicos. O armador sofreu uma trombose venosa profunda e, durante os playoffs, rompeu o tendão de Aquiles, lesão que deve mantê-lo fora de ação até os playoffs da temporada 2025/26.
Mesmo com a rescisão, Lillard continuará recebendo US$ 22 milhões por ano (cerca de R$ 120 milhões) até 2029/2030, graças a uma cláusula de garantia contratual. O pagamento será realizado por meio da manobra financeira conhecida como waive-and-stretch, que permite diluir o valor ao longo das próximas cinco temporadas. O montante será registrado como dead cap, impactando o teto salarial dos Bucks mesmo após a saída do jogador.
A dispensa do veterano marca uma guinada estratégica da diretoria de Milwaukee após uma campanha irregular em 2024/25, quando a equipe terminou com 48 vitórias e 34 derrotas, sendo eliminada precocemente nos playoffs.
A chegada de Myles Turner busca preencher o vazio deixado por Brook Lopez, agora no Los Angeles Clippers. Vice-campeão da NBA com os Pacers em 2025, Turner chega para fortalecer o garrafão dos Bucks e oferecer mais versatilidade ao lado de Giannis Antetokounmpo, que vinha sendo sobrecarregado nas funções ofensivas e defensivas.
Com Lillard agora disponível no mercado, o Miami Heat aparece como principal candidato à sua contratação. Os Lakers também monitoram a situação de perto. A definição do futuro do armador deve acontecer nos próximos dias.