Bruno Henrique será julgado por suposta manipulação de apostas e vive semana decisiva no Flamengo
A denúncia do Ministério Público tem como base investigações da Polícia Federal, que apontam que Bruno Henrique teria forçado a aplicação de um cartão amarelo na partida entre Flamengo e Santos, em novembro de 2023, no estádio Mané Garrincha. O objetivo seria beneficiar apostadores, entre eles seu irmão, Wander Nunes Pinto Junior, e a cunhada, Ludymilla Araújo Lima.
Em julho de 2025, o ministro Joel Ilan Paciornik, do STJ, negou um habeas corpus apresentado pela defesa do atleta. Na decisão, destacou que o recurso não era cabível para reavaliar provas ou discutir competência judicial em questões que não afetassem diretamente a liberdade de locomoção.
Segundo a Polícia Federal, o jogador teria informado previamente ao irmão que receberia o cartão, em mensagens trocadas por aplicativo. Com a informação privilegiada, Wander realizou apostas em seu próprio nome, no da esposa e ainda repassou a dica a amigos para ampliar os ganhos ilícitos. O relatório concluiu que houve fraude esportiva e estelionato em prejuízo das operadoras de apostas.
O caso também será analisado pela Primeira Comissão Disciplinar do STJD, que julgará Bruno Henrique e mais quatro envolvidos nesta quinta-feira (4). Além do atacante, foram denunciados o irmão do jogador e três amigos próximos: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Andryl Sales Nascimento dos Reis e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.
De acordo com a denúncia, Bruno Henrique teria reforçado o pacto ilícito às vésperas do jogo, em 31 de outubro de 2023, garantindo ao irmão que cumpriria o combinado. O episódio provocou movimentação atípica no mercado de apostas, a ponto de algumas plataformas bloquearem os pagamentos.
O auditor responsável pelo inquérito no STJD ainda intimou nove pessoas ligadas a contas suspeitas, mas a maioria optou por permanecer em silêncio durante as oitivas. Apesar disso, os elementos reunidos pela PF levaram a Procuradoria a formalizar a denúncia contra Bruno Henrique e os demais citados.
Agora, o camisa 27 do Flamengo aguarda as decisões que podem definir não apenas sua situação jurídica, mas também sua continuidade no futebol.
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