O Flamengo se prepara para encarar o Bayern de Munique neste domingo (29), pelas oitavas de final do Mundial de Clubes, e o atacante Bruno Henrique já traçou a principal estratégia para furar a sólida defesa alemã: o jogo “mano a mano” e a velocidade dos atacantes rubro-negros.
Ex-jogador do Wolfsburg, Bruno Henrique conhece bem o estilo de jogo dos bávaros e ressaltou a marcação intensa e compacta do time comandado por Thomas Tuchel. Para o camisa 27, o Flamengo precisará apostar na qualidade individual e rapidez para criar oportunidades.
“Eles são um time que marca muito forte, bem compacto, que joga muito no um contra um. A gente vai precisar usar nossa brasilidade, apostar nos jogadores rápidos que temos na frente para decidir nessas situações. É um time que marca forte mano a mano, mas nós temos jogadores que podem levar vantagem nessas disputas”, analisou.
Sobre a postura da equipe para o confronto, Bruno Henrique afirmou que o Flamengo manterá sua identidade ofensiva, comandada pelo técnico Filipe Luís, mas com atenção redobrada na marcação e solidariedade entre os atletas.
“O Filipe tem uma forma de jogar muito clara, e independentemente do adversário, o Flamengo vai jogar para frente. Mas sabemos que temos que ter precauções, todo mundo correr e se ajudar para dificultar a entrada do Bayern na nossa linha defensiva. Essa é a chave para a gente buscar uma grande vitória. Ainda não sei se vou começar como titular, vamos ver”, completou o atacante.
Bruno Henrique também destacou a possibilidade de atuar ao lado de Luiz Araújo e Gonzalo Plata, formando um trio de ataque veloz, o que, segundo ele, é um dos maiores trunfos para desgastar a defesa adversária.
“A gente se conecta muito bem. São jogadores rápidos, e hoje nenhum zagueiro gosta de correr atrás de atacantes velozes. É cansativo correr 30, 40 metros para trás. Acredito que o Filipe pensa nisso quando escala um time com velocidade na frente: dificultar a linha defensiva do Bayern que tem dificuldade de correr para trás, atacando os espaços com inteligência e agilidade”, explicou.
Questionado sobre a altura e força física da defesa do Bayern, Bruno Henrique reforçou que a velocidade será a principal arma para desequilibrar o adversário.
“Velocidade. Eles não vão querer ficar correndo 30, 40 metros para trás o tempo todo. Mas se a gente ficar de costas para eles, a força deles pode fazer a diferença. Por isso, precisamos de jogadores rápidos que ataquem o espaço constantemente. Nesse ponto, podemos tirar uma vantagem importante sobre eles”, concluiu.