Brasileiros brilham em card do UFC em Las Vegas marcado por polêmicas e reviravolta incrível

Aline Feitosa
O UFC retornou a Las Vegas neste sábado (1º) com um evento cheio de emoções, reviravoltas e controvérsias. A noite teve três vitórias e três derrotas brasileiras, um nocaute técnico impressionante na luta principal e um desfecho polêmico que dominou as manchetes do dia seguinte.

Entre os destaques, Allan “Puro Osso” Nascimento manteve sua excelente fase no peso-mosca ao finalizar Cody Durden com um triângulo de mão aos 3min13s do segundo round, alcançando sua quarta vitória consecutiva no Ultimate. No card preliminar, Norma Dumont levou a melhor no duelo brasileiro contra Ketlen Vieira, vencendo por decisão dividida (29-28, 28-29, 29-28). Já Talita Alencar também brilhou ao finalizar Ariane “Sorriso” Carnelossi com um mata-leão aos 4min36s do terceiro assalto.

Por outro lado, Kevin Christian teve uma estreia amarga no UFC. O peso-médio brasileiro foi finalizado por Billy Elekana com um mata-leão aos 3min33s do primeiro round. A luta gerou polêmica: Kevin chegou a desistir batendo em sinal de rendição, mas o árbitro Chris Tognoni não percebeu o gesto e só interrompeu o combate quando o brasileiro apagou. Ele se recuperou logo em seguida e passa bem.

O momento mais controverso da noite, porém, aconteceu no coevento principal. O peso-pesado croata Ante Delija, ex-campeão da PFL, parecia ter vencido Waldo Cortes-Acosta após uma sequência de golpes, levando o árbitro Mark Smith a encerrar o combate por nocaute técnico. No entanto, após protestos da equipe do dominicano, alegando um toque acidental no olho esquerdo, a decisão foi revertida para “tempo morto”. O confronto foi reiniciado, e Cortes-Acosta aproveitou a chance: acertou um direto preciso no contragolpe e nocauteou Delija aos 3min59s do primeiro round.

Revoltado, Delija usou as redes sociais para criticar a decisão, afirmando que não cometeu golpe ilegal e que o árbitro não poderia reiniciar uma luta já encerrada.

Na luta principal, o americano Steve Garcia confirmou o bom momento ao derrotar David Onama, de Uganda, por nocaute técnico aos 3min34s do primeiro assalto, conquistando sua sétima vitória consecutiva e consolidando-se como um dos nomes em ascensão no peso-pena.

O evento terminou com saldo positivo para o Brasil, mas marcado por discussões sobre arbitragem e decisões controversas, ingredientes que prometem render debates no mundo do MMA durante a semana.

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