O Mundial de ginástica rítmica do Rio de Janeiro marcou não apenas as duas pratas históricas do Brasil, mas também a despedida da coreografia do conjunto ao som de “Evidências”. A música, símbolo de uma fase de evolução da modalidade no país, será substituída em 2026, quando a série mista passará a ter três arcos e dois pares de maças, e as cinco fitas serão trocadas por cinco bolas.
“Vamos começar do zero, buscando novas músicas e adaptando coreografias. Talvez consigamos manter os collants por mais um ano, se combinarem com as novas apresentações”, explicou Camila Ferezin, técnica do conjunto.
Capitã do grupo, Duda Arakaki ressaltou a importância das séries atuais:
“Foi a última vez que apresentamos essas séries, mas aconteceu no melhor campeonato das nossas vidas, em casa. São momentos que vão ficar marcados na história da ginástica rítmica do Brasil”.
O conjunto, formado por Duda, Nicole Pircio, Sofia Madeira, Mariana Gonçalves e Maria Paula Caminha, terá um mês de férias após o Mundial. Durante este período, o Brasil será representado no Sul-Americano por um clube, com séries próprias.
A definição das músicas ficará a cargo de Camila, em parceria com a coreógrafa Bruna Martins, e com contribuições de Leonardo Palitot, árbitro internacional e coordenador adjunto da Confederação Brasileira de Ginástica, responsável por sugerir “Evidências” após as Olimpíadas de Paris.
“ Já tenho ideias para o próximo ano. A palavra final é da Camila, mas acredito que ela vai gostar “,projetou Léo, ressaltando que o desafio agora é manter o conjunto brasileiro entre as principais equipes do mundo.