Gabriel Bortoleto abriu detalhes sobre a relação próxima que mantém com Max Verstappen e revelou que o tetracampeão mundial teve papel importante em momentos decisivos de sua carreira. Segundo o brasileiro, o holandês chegou a aconselhá-lo anos antes de sua estreia na Fórmula 1, ainda na época em que ele dava os primeiros passos rumo à elite do automobilismo.
Os dois se conheceram em 2016, quando Bortoleto tinha apenas 11 anos e Verstappen acabava de ser promovido à equipe principal da Red Bull. Desde então, a relação evoluiu de admiração para uma amizade sólida, que hoje é visível também fora das pistas. “Tenho uma amizade muito grande com o Max há bastante tempo”, afirmou Bortoleto em entrevista ao site RacingNews365. “Isso aparece mais agora porque as pessoas nos veem juntos, fazendo lives, jogando e convivendo mais de perto.”
Com a chegada de Bortoleto à Fórmula 1, a proximidade aumentou ainda mais. “Naturalmente ficamos mais próximos porque estamos competindo na mesma categoria. Ele é um cara incrível”, completou o piloto brasileiro, que não economizou elogios ao atual dominador da categoria.
Bortoleto contou que recorreu a Verstappen em momentos-chave de sua trajetória. Antes de assinar com a academia da McLaren, no fim de 2023, e novamente antes de fechar com a Sauber, no fim de 2024, o brasileiro buscou a opinião do amigo. “Sempre perguntei muita coisa a ele, inclusive sobre contratos, desde a época das categorias de base. Quando estava para assinar com a McLaren, pedi o ponto de vista dele. O mesmo aconteceu quando surgiu a oportunidade da Sauber”, revelou.
Segundo Bortoleto, Verstappen nunca tentou influenciar decisões, mas sempre ofereceu conselhos sinceros. “Ele não me dizia o que fazer, apenas compartilhava a visão dele sobre as situações. Isso é algo muito legal, porque ele não teria obrigação nenhuma de me ajudar.”
A parceria entre os dois vai além das pistas. Bortoleto revelou que eles continuam treinando juntos, especialmente em simuladores, em sessões que misturam competitividade e aprendizado. Em tom bem-humorado, o brasileiro disse que espera contribuir para elevar ainda mais o nível do tetracampeão. “A gente corre um contra o outro no simulador, briga por tempo, troca ideias e treina junto. Acho que ele deve aprender alguma coisa com isso. Pelo menos, dou um motivo para ele tentar andar ainda mais rápido”, brincou.