A divulgação de um ranking com os 100 maiores jogadores da história da NBA, feito pelo site americano Bleacher Report na última segunda-feira (14), causou forte repercussão entre fãs e ex-atletas. A principal controvérsia envolve a ausência de Kobe Bryant no Top 10, o que gerou críticas contundentes por parte de personalidades do basquete.
Entre os que se manifestaram, o ex-pivô Shaquille O’Neal, companheiro de Kobe no tricampeonato conquistado pelo Los Angeles Lakers entre 2000 e 2002, classificou a exclusão como “criminosa”.
Kobe Bryant, que figura na 11ª colocação da lista, construiu um currículo invejável ao longo de suas duas décadas na NBA. Ele conquistou cinco títulos da liga, todos pelos Lakers (2000, 2001, 2002, 2009 e 2010), foi eleito MVP da temporada regular em 2008, MVP das Finais da NBA em 2009 e 2010, e acumula 18 participações no All-Star Game, sendo MVP da partida em quatro ocasiões (2002, 2007, 2009 e 2011).
Além disso, é bicampeão olímpico com os Estados Unidos, com medalhas de ouro em Pequim 2008 e Londres 2012. Kobe também detém o feito de ser o jogador mais jovem a participar de um All-Star Game, aos 19 anos e 169 dias.
Nas redes sociais, torcedores e analistas esportivos também questionaram a decisão editorial, destacando que Kobe foi um dos maiores nomes do século XXI, tanto pelo impacto técnico quanto pelo legado cultural.
O ranking ainda trouxe outras decisões ousadas, como a colocação de Shaquille O’Neal à frente de Stephen Curry e Wilt Chamberlain, e reacendeu o eterno debate entre Michael Jordan e LeBron James pelo posto de maior jogador de todos os tempos.
Para o Bleacher Report, Jordan segue no topo, superando o impacto e a longevidade de LeBron James, que ainda atua em alto nível em sua 22ª temporada na NBA e acumula recordes históricos.
A polêmica deve continuar alimentando discussões entre fãs, jornalistas e atletas, especialmente por tratar de um tema onde estatísticas, emoção e memória afetiva se entrelaçam.